domingo, 27 de janeiro de 2013

Pentáculo do Bem Estar



A sociedade está em constante evolução, com isso vários temas despertam preocupações e vão se modificando a cada momento conforme muda a população, suas necessidades e seus interesses. Em conseqüência, surgem temas de interesse relacionados diretamente com esse grupo social, tais como: o cuidado com o corpo, a melhora da qualidade de vida, a vivência de uma vida saudável e independente.
Qualidade de vida é definida como a condição humana resultante de um conjunto de parâmetros individuais e sócio-ambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano. Dentre os parâmetros individuais, o estilo de vida é um dos importantes determinantes da saúde de indivíduos, grupos e comunidades. Enquanto nos parâmetros sócio-ambientais destacam-se as condições de trabalho, remuneração, educação e lazer, dentre outros (NAHAS, 2006).
É grande o impacto dos hábitos pessoais e do estilo de vida em nossa saúde. Sendo assim, as mudanças comportamentais podem ser muito efetivas na área de prevenção e controle das doenças associadas à inatividade física, alimentação inadequada e outros hábitos de vida errôneos (NAHAS, 2003).
Ainda para Nahas (2003) existem sólidas evidências de que o estilo de vida individual, que é um conjunto de crenças, valores e atitudes que se refletem em nossos hábitos cotidianos, ou seja, em nosso padrão de comportamento, apresenta um elevado impacto sobre a saúde, em geral, determinando para a grande maioria das pessoas, o quão doentes ou saudáveis serão, a médio e longo prazos. São inúmeros fatores que moldam e diferenciam o cotidiano do ser humano. Na qualidade de vida podem ser destacados fatores determinantes como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e espiritualidade (BARBANTI et al, 2002; NAHAS, 2003). Entretanto, para grupos sociais são utilizados parâmetros estatísticos que mensuram o grau de qualidade de vida ou desenvolvimento humano existente, dos quais podemos citar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), sendo um indicador que mensura a qualidade de vida da população de um país, levando em conta fatores como: educação, longevidade e renda (ONU, 2005).
Nas últimas décadas tem sido abundante a produção de modelos e medidas que tentam explicar e avaliar bem-estar, qualidade de vida, estilo de vida e outros aspectos de um conceito maior denominado saúde. Segundo Nahas (1996), os fatores nutrição, atividade física e controle do estresse têm sido tradicionalmente associados com questões da saúde e bem-estar.


ESTILO DE VIDA corresponde a várias ações que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades das pessoas. Essas ações têm grande influência na saúde geral e na qualidade de vida de todos os indivíduos.
Cada hábito do dia-a-dia se reflete na sua saúde e qualidade de vida. Está tudo interligado: a prática de atividade física, a disciplina na alimentação, a atenção aos relacionamentos, o controle do estresse e o comportamento preventivo em questões de saúde e segurança.
O equilíbrio desses cinco pilares – que formam o Pentáculo do Bem-Estar – nos ajuda a levar uma vida mais saudável. Para descobrir como sua vida está, faça o teste no Pentáculo do Bem-estar.
Os itens a seguir representam características do estilo de vida relacionadas ao bem-estar individual. Responda cada questão de acordo com o seu perfil, seguindo as indicações:
[0] nunca = absolutamente não faz parte do seu estilo de vida;
[1] raramente = às vezes corresponde ao seu comportamento;
[2] quase sempre = quase sempre verdadeiro no seu comportamento;
[3] sempre = a afirmação é sempre verdadeira no seu dia-a-dia; faz parte do seu estilo de vida.

1) NUTRIÇÃO -
a. Sua alimentação diária inclui ao menos 5 porções diárias de frutas e verduras?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
b. Você evita ingerir alimentos gordurosos (carnes gordas, frituras) e doces?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
c. Você faz 4 a 5 refeições variadas ao dia, incluindo café da manhã completo?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
2) ATIVIDADE FÍSICA -
d. Você realiza ao menos 30 minutos de atividades físicas moderadas ou intensas, de forma contínua ou acumulada, 5 ou mais dias na semana?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
e. Ao menos duas vezes por semana você realiza exercícios que envolvam força e alongamento muscular?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
f. No seu dia-a-dia, você caminha ou pedala como meio de transporte e, preferencialmente, usa as escadas ao invés do elevador?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
3) COMPORTAMENTO PREVENTIVO -
g. Você conhece sua PRESSÃO ARTERIAL, seus níveis de COLESTEROL e procura controlá-los?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
h. Você NÃO FUMA e ingere ÁLCOOL com moderação (menos de 2 doses ao dia)?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
i. Você sempre usa cinto de segurança e, se dirige, o faz respeitando as normas de trânsito, nunca ingerido álcool, se vai dirigir?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
4) RELACIONAMENTO SOCIAL -
j. Você procura cultivar amigos e está satisfeito com seus relacionamentos?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
k. Seu lazer inclui reuniões com amigos, atividades esportivas em grupo ou participação em associações?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
l. Você procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente social?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
5) CONTROLE DO ESTRESSE -
m. Você reserva tempo (ao menos 5 minutos) todos os dias para relaxar?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
n. Você mantém uma discussão sem alterar-se, mesmo quando contrariado?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
o. Você procura equilibrar o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer?
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
Agora vamos pintar a estrela?
Exemplo:
As marcações são Realizadas de Dentro para Fora da Estrela!

Se em alguma resposta colocou a opção Nunca [ 0 ], na estrela essa resposta deixa em branco. Assim toda esta Ponta ficará Branca! 
Colocando Raramente [ 1 ], na estrela pinta a 1ª parte do centro para fora. (Obs: A cor laranja é sugestão!)
Pinta 2 partes se você marcou Quase Sempre [ 2 ] (Obs: A cor azul é sugestão!) e,
3 partes (a ponta inteira ficará pintada!) se marcou a opção Sempre [ 3 ](Obs: A cor verde é sugestão!)
Escolha as suas Cores! 
obs.: cada pergunta representa uma letra (ponta) da estrela, 15 letras, 15 perguntas (pontas).
Agora é com Você!
Para deixar sua estrela mais cheia, mais brilhante, mais saudável, precisa mudar seu estilo de vida. Consulte um profissional da saúde e comece agora no início do ano.

Fonte: NAHAS, M.V.B. e Francalacci, v.l. O Pentáculo do bem-estar: base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, 5(2), 48-59, 2000.

Ampliando o Conceito da Saúde...


“Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença.”



Tantas vezes citado, o conceito adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948, longe de ser uma realidade, simboliza um compromisso, um horizonte a ser perseguido. Remete à ideia de uma “saúde ótima”, possivelmente inatingível e utópica já que a mudança, e não a estabilidade, é predominante na vida. Saúde não é um “estado estável”, que uma vez atingido possa ser mantido.

A própria compreensão de saúde tem também alto grau de subjetividade e determinação histórica, na medida em que indivíduos e sociedades consideram ter mais ou menos saúde dependendo do momento, do referencial e dos valores que atribuam a uma situação.

Diversas tentativas vêm sendo feitas a fim de se construir um conceito mais dinâmico, que dê conta de tratar a saúde não como imagem complementar da doença e sim como construção permanente de cada indivíduo e da coletividade, que se expressa na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da sociedade, refletindo sua capacidade de defender a vida.

Assumido o conceito da OMS, nenhum ser humano (ou população) será totalmente saudável ou totalmente doente. Ao longo de sua existência, viverá condições de saúde/doença, de acordo com suas potencialidades, suas condições de vida e sua interação com elas.


Além disso, os enfoques segundo os quais a condição de saúde individual é determinada unicamente pela realidade social ou pela ação do poder público, tanto quanto a visão inversa, nem por isso menos determinista, que coloca todo peso no indivíduo, em sua herança genética e em seu empenho pessoal, precisam ser rompidos. Interferir sobre o processo saúde/doença está ao alcance de todos e não é uma tarefa a ser delegada, deixando ao cidadão ou à sociedade o papel de objeto da intervenção “da natureza”, do poder público, dos profissionais de saúde ou, eventualmente, de vítima do resultado de suas ações.

Entende-se Educação para a Saúde como fator de promoção e proteção à saúde e estratégia para a conquista dos direitos de cidadania. Sua inclusão no currículo responde a uma forte demanda social, num contexto em que a tradução da proposta constitucional em prática requer o desenvolvimento da consciência sanitária da população e dos governantes para que o direito à saúde seja encarado como prioridade.


Assim, a escola, sozinha, não levará os alunos a adquirirem saúde. Pode e deve, entretanto, fornecer elementos que os capacitem para uma vida saudável.

Não se pode compreender ou transformar a situação de saúde de um indivíduo ou de uma coletividade sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.

Intrincados mecanismos determinam as condições de vida das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem, bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os inúmeros fatores determinantes da condição de saúde, incluem-se os condicionantes biológicos (idade, sexo, características pessoais eventualmente determinadas pela herança genética), o meio físico (que abrange condições geográficas, características da ocupação humana, fontes de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições de habitação), assim como o meio socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento interpessoal, a possibilidade de acesso aos serviços voltados para a promoção e recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles prestada.

A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar bastante a qualidade da vida das pessoas. Mas, além de muitos deles não serem aplicados por falta de priorização de políticas sociais, há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de cada um ou ao inevitável risco de viver. Por melhores que sejam as condições de vida, necessariamente convivesse com doenças, problemas de saúde e com a morte. Os serviços de saúde desempenham papel importante na prevenção, na cura ou na reabilitação e na minimização do sofrimento de pessoas portadoras de enfermidades ou de deficiências. Deveriam funcionar como guardiões da saúde individual e coletiva, até mesmo para reduzir a dependência com relação a esses serviços, ou seja, aumentando a capacidade de autocuidado das pessoas e da sociedade.

 
Falar de saúde implica ainda, levar em conta, por exemplo, a qualidade da água que se consome e do ar que se respira, as condições de fabricação e uso de equipamentos nucleares ou bélicos, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação social ou a desnutrição, estilos de vida pessoais e formas de inserção das diferentes parcelas da população no mundo do trabalho; envolve aspectos éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, direitos e deveres, ações e omissões de indivíduos e grupos sociais, dos serviços privados e do poder público. A saúde é produto e parte do estilo de vida e das condições de existência, sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de representação da inserção humana no mundo.


A Constituição brasileira, legitima o direito de todos, sem qualquer discriminação, às ações de saúde, assim como explicita o dever do poder público em prover pleno gozo desse direito. 

A promoção da saúde se faz por meio da educação, da adoção de estilos de vida saudáveis, do desenvolvimento de aptidões e capacidades individuais, da produção de um ambiente saudável.

Está estreitamente vinculada, portanto, à eficácia da sociedade em garantir a implantação de políticas públicas voltadas para a qualidade de vida e ao desenvolvimento da capacidade de analisar criticamente a realidade e promover a transformação positiva dos fatores determinantes da condição de saúde. Entre as ações de natureza eminentemente protetoras da saúde, encontram-se as medidas de vigilância epidemiológica (identificação, registro e controle da ocorrência de doenças), vacinações, saneamento básico, vigilância sanitária de alimentos, do meio ambiente e de medicamentos, adequação do ambiente de trabalho e aconselhamentos específicos como os de cunho genético ou sexual. Protege-se a saúde realizando exames médicos e odontológicos periódicos, conhecendo a todo momento o estado de saúde da comunidade e desencadeando oportunamente medidas dirigidas à prevenção e ao controle de agravos à saúde mediante a identificação de riscos potenciais. As medidas curativas e assistenciais, voltadas para a recuperação da saúde individual, complementam a atenção integral à saúde.

No Brasil, a maior parte dos casos de doença e morte prematura tem, ainda hoje, como causa direta, condições desfavoráveis de vida: convive-se com taxas elevadas de desnutrição infantil e anemias e uma prevalência inaceitável de hanseníase, doenças típicas de ausência de condições mínimas de alimentação, saneamento e moradia para a vida humana. Uma realidade de contrastes se espelha, paradoxalmente, na ocorrência de problemas de saúde característicos de países desenvolvidos: as doenças cardiovasculares vêm ganhando crescente importância entre as causas de morte, associadas principalmente ao estresse, à predisposição individual, a hábitos alimentares impróprios, à vida sedentária e ao hábito de fumar. Este quadro sanitário compõe o chamado “duplo perfil de morbimortalidade”, típico dos países denominados em desenvolvimento: convivem hoje, no Brasil, doenças próprias do Primeiro e do Terceiro Mundo.

Uma concepção tão ampla de saúde pode levar a crer que o desafio que se impõe é demasiadamente grande para ser enfrentado ou demasiadamente caro para ser custeado.


“(...) o fato é que, apesar de todos os recuos, houve maiores progressos durante os últimos 50 anos do que nos 2.000 anos anteriores. Desde o final da Segunda Guerra Mundial (...) as taxas de mortalidade entre recém-nascidos e crianças caiu para menos da metade; a expectativa de vida média aumentou em cerca de 1/3; a proporção do número de crianças no mundo em desenvolvimento que entraram na escola subiu mais de 3/4; e a porcentagem de famílias rurais com acesso a água limpa subiu de menos de 10% para quase 60%. Na próxima década, existe uma clara possibilidade de romper com aquilo que pode ser chamado de última grande obscenidade: a desnutrição, as doenças e o analfabetismo desnecessários, que ainda obscurecem a vida e o futuro da quarta parte mais pobre das crianças de todo o mundo”.

O que se deseja enfatizar é que grandes saltos na condição de vida e saúde da maioria da população brasileira e mundial são possíveis por meio de medidas já conhecidas, de baixo custo e eficazes, sensíveis já à próxima geração. São desafios grandiosos mas exequíveis. Numerosos exemplos podem ser encontrados em experiências locais, especialmente em alguns municípios brasileiros que ousaram cumprir a lei e garantir a atenção à saúde, produzindo impacto expressivo sobre as taxas de mortalidade infantil, de desnutrição, de doenças transmissíveis, ou ainda sobre a incidência de doença bucal.

Sem dúvida, a melhoria das condições de vida e saúde não é automática nem está garantida pelo passar do tempo, assim como o progresso e o desenvolvimento não trazem necessariamente em seu bojo a saúde e a longevidade. A compreensão ampla dos fatores intervenientes e dos compromissos políticos necessários são exigências para sua efetivação.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Caminhada é Também uma Excelente Atividade!



Imagine um exercício fácil e barato de se fazer. Não exige horário fixo nem experiência para iniciar... Se pensou na caminhada acertou! Pode ter certeza que apenas 15 minutos por dia (para quem não faz nenhuma atividade) já são suficientes para obter bons resultados! 

Para você manter ou melhorar a sua Qualidade de Vida, a Saúde, o Bem-Estar Físico, Mental e Social, Prevenir Doenças e aprimorar sua Aptidão Física, estando apto à realizar com vigor e satisfação suas atividades diárias tanto profissionais e sociais como as de lazer, nada melhor que a prática regular e orientada do Exercício Físico.
E uma ótima opção são as Caminhadas vigorosas e em ritmo constante, que trazem excelentes benefícios ao coração, pulmões e a circulação além de fortalecer os grupos musculares, ossos, articulações e tendões das pernas e coxas.

DICAS IMPORTANTES:

•Faça uma avaliação periódica com o seu médico;

•Prefira locais arborizados, frescos e tranqüilo;

•Realize a atividade em grupo (é mais seguro e motivante);

•Aproveite o momento para conversar;

•Os horários mais adequados são: início da manhã e fim de tarde;

•Evite os horários excessivamente quentes;

•Use roupas adequadas ao clima e que permitam a transpiração;

•O calçado deve ser macio e que se adapte confortavelmente ao pé;

•Um aquecimento com alongamentos prévio é fundamental;

•Inicie em ritmo menor e depois gradualmente acelere;

•Passadas com a seqüência: Calcanhar, planta dos pés e dedos;

•Puxe o ar pelo nariz e libere-o pela boca;

•Atenção à postura correta;

•Saiba como controlar sua freqüência cardíaca alvo;

•Hidrate-se sempre que necessitar (antes, durante e após a atividade);

•Não pare repentinamente, desacelere gradualmente e alongue-se;

•Qualquer sintoma de dor ou mal estar, interrompa a atividade e procure um médico;

•Adote um estilo de vida saudável;

•Alimente-se adequadamente;

•Descanse bem;

•Abstenha-se do fumo e do álcool;

•Realize a atividade física de 3 a 5 vezes por semana;

•Oriente-se com o seu Professor de Educação Física.

Para que você não deixe para amanhã o início das caminhadas separamos nove motivos para começar já!          

1. Auxilia no tratamento da osteoporose -

Enquanto você caminha o impacto dos seus pés no chão provoca estímulos nos ossos que favorece a absorção do cálcio. Dessa forma os ossos ficam mais resistentes à osteoporose. Mesmo quem já sofre desse mal terá o benefício de impedir o avanço da doença.

2. Reduz a pressão arterial -


Estudos mostraram que 40 minutos de caminhada provoca uma ligeira queda na pressão arterial que pode durar até 24h após o exercício. Como a caminhada também ativa mais o coração você mantém a circulação do sangue eficiente, levando mais oxigênio para todas as células.
Por estimular os músculos da perna (panturrilha principalmente) a caminha melhora o retorno venoso, ou seja, seu coração vai precisar de um esforço menor para fazer o sangue voltar. Isso significa preservar a saúde do coração e aumentar a sua longevidade. 

3. Combate a depressão -

Caminhar, principalmente ao ar livre, faz o seu corpo produzir endorfina em grandes quantidades. Esse hormônio é responsável pela sensação de alegria e relaxamento e é uma substância chave no combate à depressão.
Por causa deste hormônio, caminhar pode se tornar em um círculo vicioso muito saudável. Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, que te dará mais ânimo para ficar cada vez mais tempo caminhando.

4. Auxilia no controle do colesterol -


A relação entre o exercício de caminhada e a diminuição da gordura no sangue, não tem muita novidade. A caminhada aumenta a parte boa do colesterol conhecida como HDL, evitando que a parte ruim dele fique depositada nas artérias do indivíduo, podendo causar enfermidades.
Segundo pesquisadores de uma Universidade Canadense, uma caminhada de apenas 60 minutos, pode ajudar a reduzir efeitos prejudiciais à saúde que um alimentação rica em gordura pode ter sobre o corpo humano. Essa atividade física consegue diminuir os níveis de lipídios em até 30%, de acordo com o estudo.

5. Melhora a qualidade do seu sono -

A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite.
Por gastar uma boa quantidade de energia durante uma caminhada, o nosso organismo adormece mais rapidamente no final do dia. Por isso, poucas pessoas que caminham frequentemente têm insônia e, consequentemente, não tem sonolência no dia seguinte.

6. É uma forte aliada no controle do diabetes -

Quando caminhamos o corpo produz mais insulina (substância que é responsável pela absorção de glicose pelas células do corpo), já que a atividade do pâncreas e do fígado são estimuladas durante a caminhada devido à maior circulação de sangue em todos os órgãos.
À medida que vai aumentando a intensidade dos treinos nosso corpo pode reverter a resistência à insulina, um fator importante para desenvolver o diabetes. Assim fica comprovado que os exercícios têm ainda mais benefícios contra o mal do que se pensava anteriormente.

7. Emagrece e equilibra o peso -


Caminhar emagrece. Se você está acostumado a gastar uma determinada quantidade de energia e começa a caminhar, o seu corpo passa a ter uma maior demanda calórica que causa uma queima do estoque de energias (gordura). Para tanto é necessário que faça uma caminhada vigorosa, aquela em que é difícil manter um conversa sem perder o fôlego.
Mas o benefício do emagrecimento vai mais além, pesquisadores comprovaram que, mesmo horas depois do exercício, a pessoa continua a emagrecer devido à aceleração do metabolismo causada pelo aumento na circulação, respiração e atividade muscular.

8. Controla a vontade de comer -

Pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, perceberam uma redução drástica na vontade de comer chocolate das pessoas que fizeram 15 minutos de caminhada. Aqueles que apenas tentaram resistir ao doce sem fazer exercícios tiveram mais dificuldade de conter a vontade de atacar o chocolate.
Além de ocupar o tempo com outra coisa que não seja a comida, a caminhada libera hormônios, como a endorfina, que relaxam e combatem a ansiedade, efeito este que faz muitas pessoas buscarem compulsivamente os doces.

9. Protege contra derrames e infartos -
Quem caminha tem o coração mais protegido, pois ter uma pressão sanguínea menor é um fator de prevenção contra derrames e infarto. Lembrando que todos os itens acima (redução de peso, diminuição do estresse e melhora dos níveis de colesterol) são de suma importância para ter um coração saudável e com menos possibilidades de complicações.





AGORA É COM VOCÊ, E TENHA EXCELENTES CAMINHADAS!!


Fonte: http://sergionunespersonal.blogspot.com.br

Orientações para Atividades Físicas na Promoção da Saúde



Em uma revisão das principais orientações quanto a prescrição da atividade física para a promoção da saúde se destacam:

1) TIPO DA ATIVIDADE PRATICADA:

A escolha deste quesito passa pela interpretação do estado de saúde, nível do condicionamento físico, objetivos e necessidades perante a prática das modalidades e afinidades pessoais. Com a união desses fatores aumenta a possibilidade de aderência ao estilo de vida ativo.

Seria interessante incluir a variabilidade na escolha (praticar mais de um tipo de atividade), outro ponto seria a necessidade de associar o trabalho aeróbico, com o trabalho de força ou localizado e o trabalho de flexibilidade formando um programa global em relação à promoção da saúde.

Mas o que deve ser ressaltado é o investimento continuo no futuro onde as pessoas devem buscar formas de se tornarem mais ativas em suas rotinas diárias, subir escadas, sair para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavar o carro, passear no parque, a palavra de ordem é movimento.

2) FREQUÊNCIA SEMANAL DE PRÁTICA:

Esse item tem uma relação direta com a intensidade do esforço; não se deve exercitar menos de 3 vezes por semana com o risco de não haver benefícios fisiológicos ou até mesmo de se lesionar; de outra maneira, cargas de trabalho muito intensas necessitam de repouso maiores para regeneração após o esforço. Mas em geral, para iniciantes a cargas de trabalho deve ser de leve a moderada e a recomendação é para a prática na maioria dos dias da semana.

3) DURAÇÃO DA SESSÃO:

Aqui está a grande novidade quanto a prescrição da atividades, antes era apenas recomendado atividades realizadas de forma contínuas, mas pesquisas recentes apontam para benefícios também de uma nova situação; a acumulação de cargas de trabalho em um mesmo dia. Assim a indicação é para um mínimo de 30 minutos por dia, que podem ser realizados de forma contínua ou acumulada em duas sessões de 15 minutos ou três de 10 minutos, o que facilita a adesão de pessoas com pouca disponibilidade de tempo ou iniciante nas atividades físicas regulares.

4) INTENSIDADE DAS ATIVIDADES:

Esse é o grande problema a ser equacionado, porque sua definição passa pela individualidade biológica onde cargas muito leves não trazem benefícios e cargas muito pesadas podem ser prejudiciais. Mas se o objetivo é a promoção da saúde os estudos apontam como limiar mínimo de proteção cargas de leves a moderadas e recomendam a importância da regularidade e continuidade do trabalho. E conseqüentemente a adesão de um estilo de vida mais ativo, geralmente existe uma progressão natural da intensidade do trabalho.

Portanto...  Dê um Tempo para o Seu Corpo... Para Você!

Invista na sua SAÚDE! 

MOVIMENTE-SE!!!!



Atividade Física, mais que um Hábito... uma Necessidade!




Ao longo da história a atividade física sempre esteve presente na rotina da humanidade, em todo o tempo associado ao estilo da época; a caça dos homens das cavernas para a sobrevivência; os Gregos e suas práticas desportivas na busca de um corpo perfeito; ou de cunho militar como o exemplo na formação das legiões romanas... Mas essa relação entre a atividade física e o homem, em sua rotina diária, parece estar diminuído gradativamente ao longo de nossa história.

E a medida em que as ciências e seus aparatos tecnológicos facilitam nosso dia-a-dia, o progresso traz uma situação paradoxal; de um lado temos a redução da mortalidade infantil e por doenças infecto-contagiosas e ainda o aumento da longevidade; e do outro, o aumento de doenças crônico-degenerativas e a perda da qualidade de vida, porque o fato de viver mais não necessariamente indica viver melhor. Destacando então a importância de reaprendermos hábitos saudáveis, como o cuidado com a dieta, prática de atividade física regular, administração de trabalho e lazer, controle do estresse, além de evitar substâncias e atividades que possam acelerar a degradação do nosso corpo.

A tecnologia e o progresso trouxeram facilidades, isso é inquestionável, mas junto incrementaram as doenças silenciosas formando uma epidemia que se estabelece quase sem sintomas em suas primeiras fases e vão gradativamente se desenvolvendo ao longo dos anos, identificadas como Doenças Crônicos Degenerativas, que tem sua origem em uma série de fatores como: predisposição genética, influência do meio externo e hábitos de vida e nesse último inclui em destaque a prática de atividades físicas.


Mas apesar dessa fórmula milagrosa, a atividade física, estar presente hoje em todas as mídias, cada vez mais a população apresenta problemas relacionados com a falta de exercícios. E a desculpa mais freqüente é a falta de tempo ou falta de condições para prática. Isso tudo é agravado pela economia de movimentos em nossa rotina, como a comodidades do controle remoto, telefone celular, elevadores e escadas rolantes, meios de transporte automotivos, sem falar nas horas diárias dedicadas a televisão ou ao computador. E infelizmente, parece ser um fenômeno de dimensões mundial, pois uma das doenças associadas à falta de exercícios como a obesidade tem prevalência em quase todo planeta.

Com o avanço dessas epidemias silenciosas até o conceito de saúde teve de ser revisto e as instituições de saúde pública governamentais e não governamentais ressaltam a importância dos conceitos como promoção e prevenção na saúde. Destacando para a importância de hábitos mais saudáveis ao logo de toda a vida. Assim essas iniciativas foram divididas em duas frentes, uma de âmbito macro com o destaque em papel de políticas públicas (combate à poluição, saneamento básico e preocupação com o meio ambiente) e outra com a necessidade do compromisso pessoal com a manutenção da própria saúde.

Para ressaltar o papel da atividade física basta comparar uma pessoa ativa fisicamente de qualquer idade com um inativo de mesma idade, quando comparados a diferença nos índices fisiológicos (não visíveis) são consideráveis, porém o que fica evidente é que o ativo invariavelmente terá maior mobilidade, autonomia e maiores capacidades físicas como por exemplo: força muscular, flexibilidade e resistência aeróbia, tão importantes em sua vida diária.

Baseados nesse novo paradigma, diversos programas e projetos foram implementados ao longo dessas últimas décadas, mas sempre destacando a importância do envolvimento pessoal e a necessidades de hábitos mais saudáveis como a prática regular de atividades físicas.
Mas por que toda essa preocupação com o grau de condicionamento físico da população mundial? Porque estudos longitudinais apontam para a relação direta e favorável entre o nível de aptidão física, atividade física praticada e a saúde.

A relação abaixo demonstra quais as doenças que podem ser evitadas ou minimizadas com o fato de exercitar-se regularmente:

- Doenças aterosclerótica coronariana;

- Diabetes melito tipo II;

- Hipertensão arterial sistêmica

- Osteoporose e Osteoartrose;

- Acidente Vascular Encefálico -AVC;

- Obesidade;

- Doenças Vascular Periférica;

- Ansiedade e Depressão;

- Câncer de Cólon, Mama, Próstata e Pulmão.



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Invista na Sua Saúde!


SAÚDE –  Multiplicidade de aspectos do comportamento humano voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social (OMS, 1978).


A prática de exercícios físicos regulares traz reconhecidas vantagens na melhoria da QUALIDADE DE VIDA. Segundo Guedes (1995), “a atividade física influencia diretamente os índices de aptidão física (ver matéria), os quais, por sua vez, interferem nos níveis de prática daquela”, ou seja, quanto melhor (e não mais) desenvolver alguma atividade física, melhor será o índice de aptidão; e, quanto melhor este índice, melhor será o desenvolvimento da prática esportiva.

Diz ainda Guedes (1995) - “Considerando que o estado de ser saudável não é algo estático; pelo contrário, é necessário adquiri-lo e reconstruí-lo dia após dia de forma individualizada, constantemente ao longo de toda a vida”, a atividade física (juntamente com outros bons hábitos de vida) torna-se um dos meios mais eficazes e recomendados por toda a comunidade científica para tal objetivo. Justamente pela capacidade de agregar outras mudanças salutares no estilo de vida de quem se engaja definitivamente na prática regular de algum exercício físico!

É muito divulgado os benefícios que a atividade física planejada, orientada e sistematizada traz ao aprimoramento da aptidão física e conseqüentemente à nossa saúde. Constata-se hoje, através dos inúmeros mecanismos de comunicações (televisão, revista, rádio, jornal, internet, etc.), orientações e indicações das mais diferentes modalidades e tipos de exercícios físicos para este ou aquele indivíduo ou grupos de indivíduos com esta ou aquela finalidade, necessidades e/ou objetivos. Segundo o Professor Bassoli (UFJF), “estes procedimentos, tem características genéricas e, invariavelmente, são desacompanhados de efetivas orientações e diagnósticos das condições físicas atuais e individuais dos praticantes..”.


Serão abordados em outras matérias (e são um consenso no meio acadêmico e científico), os benefícios da prática regular e orientada da atividade física. Porém, devemos ter o maior cuidado de onde colhemos as informações para a escolha e execução de determinado tipo de exercício ou atividade.

Pode inicialmente lhe parecer simples uma orientação sobre atividade física, não é? Mas... Quem está passando as informações? As orientações serão direcionadas às suas realidades? O que está sendo proposto é o que realmente se tem necessidade? Qual é o objetivo a ser alcançado? E para quê? Enfim... Inúmeras são as perguntas!!

O que tem que ficar claro para o público interessado em iniciar ou dar continuidade na prática de qualquer atividade física, é de como estabelecer uma prescrição saudável, segura, sem riscos e com máximo de benefícios para cada realidade, condição pessoal, faixa etária, limitações e possibilidades.

O quanto de atividade física necessita-se, que atividade física é a mais apropriada, quais a capacidades físicas a serem aprimoradas, qual o local mais adequado, qual a intensidade a ser utilizada, por quanto tempo, quantos são os exercícios, quantas repetições, em que velocidade, com qual amplitude de movimento, qual a melhor postura, qual técnica utilizar, que tipo de respiração, quais serão os materiais, que implemento ou equipamento se adapta melhor, qual metodologia de trabalho é a ideal usar em determinado momento. Ainda, acrescente a todas estas variáveis, o estilo de vida, tipo de trabalho, alimentação, sono, tempo disponível para a prática, possíveis limitações de ordem física ou neurológica, psicológicas ou fisiológicas, histórico familiar para doenças crônico-degenerativas como cardiopatias, diabetes, hipertensão, obesidade, osteoporose, acidente vascular cerebral, etc. São todos estes, fatores individuais, que um bom profissional da área de Educação Física irá avaliar para estabelecer um programa de atividade física ou exercícios físicos apropriados para cada praticante.

Ainda assim lhe parece simples estruturar um programa que atenda a seus objetivos e necessidades com segurança e eficácia?

Percebe-se desta maneira que, mais que motivar a prática geral das atividades físicas, é imprescindível orientá-la de maneira satisfatória para as diferentes realidades. O que se torna impossível através das reproduções sistemáticas e generalizadas das receitas formuladas e prontas, que tanto são empurradas por pseudo-profissionais e muitas vezes vendidas como “realidades milagrosas” pelos diferentes meios de comunicações. 

FAÇA A COISA CERTA! VALORIZE SUA SAÚDE! VALORIZE SEU PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA!


"Toda parte do corpo se tornará sadia, bem desenvolvida e com envelhecimento lento se exercitadas; no entanto, se não forem exercitadas, tais partes se tornarão suscetíveis a doenças, deficientes no crescimento e envelhecerão precocemente." (Hipócrates)